No decorrer da história, uma das maiores preocupações da humanidade sempre foi a saúde, algumas culturas chegavam a pagar profissionais para lhes garantir a manutenção (medicina preventiva). Hoje para a humanidade ainda é essencial ter uma saúde estável, mas para isso é necessário que haja hospitais de qualidade, onde o ser humano seria a prioridade, e profissionais qualificados para atendê-lo; o que infelizmente está longe da realidade do sistema público.
Essa deficiência na saúde publica, de acordo com os governantes, se dá pela necessidade de bons profissionais; porém a falta de médicos é considerada um problema resolvido, já que há cerca de três meses estão sendo contratados profissionais estrangeiros, no entanto a importação de médicos era mesmo necessária?
Temos 371 mil profissionais de medicina no país, entretanto existe uma má distribuição, de acordo com Roberto D'Ávila, presidente do Conselho Federal de Medicina; pois 70% desses profissionais atuam nas áreas do Sul e Sudeste, e em menor número, no Norte.
Segundo a presidente Dilma, em uma entrevista à rádio de Belo Horizonte, cerca de 700 municípios brasileiros estavam sem nenhum médico, contudo, o Governo Federal tomou a atitude necessária para garantir atendimento de saúde a toda população: a “importação” de médicos estrangeiros o que será de grande ajuda para o povo brasileiro.
De acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria da população brasileira é favorável ao Programa Mais Médicos, responsável pela contratação de profissionais da saúde estrangeiros. Das 2.002 pessoas entrevistadas, 73,9% apoia e 49,6% acredita que isso solucionará problemas graves relacionados à saúde no país.
Em contradição, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), protocolou uma ação civil publica na Justiça Federal para inviabilizar o Programa Mais Médicos.
Segundo o advogado Luiz Felipe Buaiz, a instituição questiona principalmente o suposto “exercício ilegal da profissão”, por parte dos médicos que vieram atuar no país sem serem aprovados pelo Exame Nacional de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras, chamado REVALIDA.
A questão sobre o programa do Governo Federal ainda é complexa, haverá muita discussão, porém algo é certo, é possível ver um futuro com um país mais saudável, seja ele com médicos estrangeiros ou não, pois o que precisamos é de profissionais qualificados, independente da nacionalidade.
Redigido por: Sheila Carvalho.
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